quarta-feira, 22 de junho de 2011

Curto vídeo sobre a criação de tambaquis e tilápias em Taperoá

Alguns dados de Taperoá- BA, segundo a biblioteca digital do IBGE

Histórico
O Município teve origem na aldeia jesuítica São Miguel de Taperoguá, fundada em 1561. Naquele mesmo ano, foi erigida a igreja de São Miguel.
Em 1620, o capitão Lucas Fonseca Saraiva construiu, no mesmo local, a capela de São Brás que, em 1637, passou a pertencer à freguesia de Cairu.
Em 1813, já pertencendo a Valença, foi desmembrada e recebeu o título de Curato.
Em 1819, o povoado de Taperoá foi desmembrado de Valença e anexado ao Município de Nova Boipeba (atual Nilo Peçanha) .
Extinto o Municipio de Nova Boipeba, transferiu-se a sede para Taperoá, em 1847.
A capela de São, Brás foi elevada a Freguesia em 1849.
O topônimo, vocábulo tupi, significa "saco de pedras".
O termo foi criado em 29 de maio de 1847 e a Comarca, em 28 de maio de 1873.
Gentílico: taperoense
Formação Administrativa
Elevada à categoria de vila com a denominação de Taperoá (ex-Nova Boipeba), pela lei provincial nº 284, de 29-05-1847. Sede na antiga povoação de Nova Boipeba. Constituído do distrito sede.
Distrito criado com a denominação de Taperoá, pela lei provincial nº 346, de 21-07-1849.
Elevada à condição de cidade com a denominação de Taperoá, pela lei estadual nº 1131, de 01-04-1916.
Em divisão administrativa de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Taperoá e Camurugi.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município aparece constituído de 3 distritos: Taperoá, Camurugi e Mata.
Em divisão administrativa de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: Taperoá, Camurugi e Palmeiras. Não figurando o distrito de Mata.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Taperoá e Camurugi. Não figurando do distrito de Palmeiras. Assim permencendo em divisão territorial datada de I-VII-1950.
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Burietá (ex-povoado de Buris) e anexado ao município de Taperoá.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Taperoá, Burietá e Camurugi.
Assim permencendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1727, de 19-07-1962, desmembra do município de Taperoá o distrito de Burietá. Elevado à categoria de município com a denominação de Teolândia.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Taperoá e Camurugi.
Assim permencendo em divisão territorial datada de 2007.

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESSA POSTAGEM ENCONTRAM-SE NO SITE ABAIXO:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Marisqueiras ganham equipamentos de proteção individual

 Imprensa Seagri  (23/02/2011)
EPIs evitarão cortes nas mãos e nos pés, e ajudarão na prevenção do câncer de pele
Foto: Izamara Gouveia
A Bahia tem milhares de marisqueiras que trabalham até seis horas por dia na coleta de ostras, sururus e outras espécies em praias ou manguezais. Estas profissionais estão sujeitas a diversos fatores de risco, como câncer de pele (devido à exposição excessiva aos raios solares) e ferimentos em pés e mãos. Para minimizar as doenças ocupacionais relacionadas à atividade, a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia – Seagri, através da Bahia Pesca, lançará na quinta-feira (24/02), em Cachoeira (a 130 km de Salvador) um kit de equipamentos de proteção individual (EPI) desenvolvido especialmente para as marisqueiras. A ação faz parte do Programa de Atendimento à Saúde das Marisqueiras.
Técnicos do Ministério do Trabalho acompanharão, durante um ano, a utilização do kit. Após esse período de avaliação, as peças podem ser homologadas pelo ministério como EPIs voltadas à atividade. “O kit é composto de camisa de manga comprida, calça, boné, bota ou sapatilha emborrachada e luvas. Toda a roupa é confeccionada em um tecido especial que protege contra raios UV (ultravioleta) e não absorve o calor solar, minimizando a incidência de câncer de pele, neoplasias, desidratação, envelhecimento precoce da pele e cortes nas mãos e pés”, explica o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli.
Nesta quinta-feira, (24), serão distribuídos 36 kits na comunidade de Santiago do Iguape, em Cachoeira. Outros 120 “pacotes” serão entregues às marisqueiras em Salinas da Margarida, Vera Cruz, Nazaré, Valença e Saubara.
Além dos equipamentos de proteção individual, a Bahia Pesca criou também um kit-marisqueira, com o objetivo de beneficiar os produtos da mariscagem e possibilitar melhorias nas condições de higiene e trabalho. Trata-se de uma bancada com pia e outra para catação, um eco-fogão, jogo de panelas e escorredor, além de outros materiais que facilitam a vida dessas profissionais que sofrem de dores nos membros e na coluna, decorrentes da má postura durante o ato de mariscar.
Embora existam homens atuando na atividade de mariscagem, as mulheres predominam. "Essa tradição remonta de séculos, quando o homem saía para pescar no mar e a mulher ficava encarregada desta atividade, geralmente próximo à sua moradia", conta albagli.

Criação de tambaquis e tilápias reforça piscicultura em Taperoá



Após um curso de capacitação, 120 famílias de Taperoá, no baixo sul do estado, participam do projeto de piscicultura familiar desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), por meio da Bahia Pesca, em parceria com a prefeitura e associações de pequenos produtores do município.

Nesta sexta-feira (3), famílias da comunidade São João, que aderiram ao projeto, executaram mais uma etapa da despesca (retirada dos peixes já crescidos). Na localidade, distante 30 quilômetros da sede do município, 120 pequenos produtores, membros da Cooperativa Agrícola Mixta do Projeto Onça, desenvolvem a atividade.

Há um ano, 36 tanques de quatro comunidades da zona rural de Taperoá (Rio Negro, São João, Marimbá e Tanques) foram povoados com 250 mil alevinos de tilápia e tambaqui. Passados oito meses do povoamento dos tanques, os peixes que chegaram ao tamanho ideal começaram a ser retirados.

Parte do pescado é dividida entre as famílias e o restante é comercializado. O quilo do produto varia entre R$ 5 e R$ 8. O presidente da cooperativa do Projeto Onça, Delson Damião, participa da iniciativa com a família. “É um prazer muito grande para nós, agricultores, criarmos o peixe. Além de reforçar nossa renda, temos a certeza de estar oferecendo um peixe fresco, de qualidade para nossa família e vizinhos. Somente nessa aguada (tanque) esperamos tirar uns 300 quilos de peixe”.

Para garantir a qualidade, logo que é realizada a despesca, os peixes são colocados em caixas com gelo, onde são abatidos e, em seguida, encaminhados para o comércio local ou para a Unidade de Beneficiamento de Pescado, construída pela Bahia Pesca e cedida para a Colônia de Pescadores Z53.

Nas cooperativas, a piscicultura normalmente é realizada como fonte de renda complementar e, além do consumo, os associados têm a liberdade de escolher a forma de comercialização que pode ser direta ao consumidor. “Na época da despesca, a Seagri faz a intermediação junto à Conab para que faça a distribuição de parte do peixe. Instituições filantrópicas também são beneficiadas”, informou o secretário do Turismo, Meio Ambiente e Pesca de Taperoá, Luiz Paixão.
Cultura do guaraná
Paralelamente à piscicultura, a produção de guaraná natural e orgânico é outra atividade que contribui para a diversificação e mantém os pequenos produtores no campo. O município é o maior produtor de guaraná do Brasil e, em função desta vocação, está sendo realizada até a próxima terça-feira (7), a 1ª Feira da Agricultura e Aquicultura Familiar, batizada estrategicamente como Expo Inter Guaraná.

Segundo o secretário Luiz Paixão, “é um evento de suma importância, pois faz com que nosso município, maior produtor de guaraná da Bahia e do Brasil, seja conhecido. Também é uma oportunidade para divulgarmos o trabalho de piscicultura familiar”.

De acordo com o diretor técnico da Bahia Pesca, Marcos Rocha, desde que foi colocado em prática, na Bahia, o projeto está sendo executado dentro do previsto, atendendo ainda as regiões de Feira de Santana, Ipirá, Utinga, Ibirataia, entre outros. “O peixe já faz parte da nossa culinária e isso facilita a comercialização do produto”.

VOCÊ CONHECE TAPEROÁ? ENTÃO SE ACHEGUE!

HISTÓRIA DA CIDADE
Às margens do canal de Salgado, que separa o continente do Arquipélago de Tinharé, a pequena cidade de Taperoá abarca grandes reservas florestais, palco de madeiras nobres como maçaranduba, sucupira, vinhático, putumuju e louro.
Sua origem data de 1561, como fruto da aldeia indígena São Miguel de Taperoguá, fundada pelos jesuítas no alto de uma colina. A arquitetura local preserva uma bela praça com prédios históricos. Destaque para a secular Igreja de São Brás, datada do séc. XVII. Situada no ponto mais alto de Taperoá, do adro da igreja a paisagem se abre em sua plenitude, com uma vista privilegiada de toda a cidade e do braço do mar com a bela ilha de Cairu ao fundo.
Significado do Nome

Na Lígua Tupi, Taperoá significa O Habitante das Taperas ou Ruínas.
 CARACTERÍSTICAS
Forte produtora de dendê, a cidade abriga uma fábrica de beneficiamento do produto e um píer de atracação no Canal de Taperoá, onde, no passado, partia o vapor para Salvador. Hoje, a chamada Ponte Nova tem capacidade para receber escunas, saveiros e veleiros de calado de maior porte, e serve como ponto de apoio dos pescadores e porto de desembarque da produção agrícola das ilhas.
Clima
Tropical
Temperatura Média
25º C
hspace=0 COMO CHEGAR
Partindo de Salvador: BR-324 até o entroncamento da BR-101 e seguir até o entroncamento de Santo Antônio de Jesus para, então, pegar a BA-001 até Taperoá.
Localização
Município da Região Sul do Estado da Bahia
Limites
Nilo Peçanha, Ituberá, Piraí do Norte, Igrapiúna e Oceano Atlântico
Acesso Rodoviário

Distâncias
277 km da Capital
hspace=0 TURISMO

Cachoeiras Mariana, Paripe e Araruna 
Na pequena cidade de Taperoá, o ecoturismo fica por conta das belas cachoeiras de Paripe, Mariana e Araruna.
Do tupi pari-pe, que significa no curral do peixe, a Cachoeira de Paripe cai de uma altura de 10 m, formando uma piscina natural em meio a uma ampla área verde. O acesso é pela BA-001, ao longo do Rio Camurugi, no próprio distrito, após uma trilha de 700 metros. Se partir de Camurugi, são aproximadamente 1.500 m. Na Mariana, o visitante tem uma ampla vista das matas da região, do alto do mirante, aos 20m de queda d’água. No poço, as piscinas naturais são ótimas para banho. A cachoeira fica a cerca de 30 km do centro da cidade, pela estrada rural Roda D’Água-Colônia. Na Cachoeira de Araruna, a 2 km do centro por estrada de terra, entrada após a ponte de Noé, pequenas quedas d’água e piscinas naturais também garantem um banho relaxante. Na alta estação, um bar-restaurante serve de apoio aos visitantes.
Araruna
O balneário fica a 2Km do centro da cidade, por estrada de terra e após a ponte de Noé. Possui pequenas quedas dáguas e piscinas naturais. Vale a pena banhar-se nas piscinas.
O Balneário fica ao Sul da sede Municipal, a partir da BA-001; pegar via rural de terra (em com estado).
Povoado de Camurugi
Os maiores atrativos desse pequeno povoado situado entre Teperoá e Valença, às margens do Rio Camurugi, são os ses balneários Ilha da Fantasia e Encontro das Águas.
Ilha da Fantasia e Encontro das Águas- pequenas cachoeiras e piscinas naturais no Rio Camurugi, próprias para banho, além de pequenas Ilhas fluviais dotadas de bares/ restaurantes.
O Povoado de Camurugi está localizado a 5 Km de Taperoá pela BA-001, em direção a Valença.
 EVENTOS
 Janeiro
25 - Festa de São Brás
 Maio/Junho
25 a 03 - Festa de Santo Antônio
31 e 13 - Festa de Senhora Santana
 Julho
17 a 26 - Festa de Nossa Senhora da Boa Morte
 Agosto
05 a 15 - Festa de Nossa Senhora da Conceição
 Novembro/Dezembro
30 a 08 - Festa de Santa Luzia
 Dezembro
10 a 13 - Festa de Nossa Senhora da Ajuda
09 a 18 - Festejos de São Salvador
23 a 31 - Festejos Natalinos e Reveillon 

As informaçoes encontram- se no link abaixo:

BA-001, no sentido Sul